São Paulo, quinta-feira, 26 de agosto de 2010

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Dilma nega ajuste fiscal e cita "matéria jabuti"

Sobre a presença de Dirceu em seu eventual governo, ela disse que não entraria "nesse jogo"

DE CUIABÁ

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, voltou a negar ontem, em Cuiabá, que pretenda fazer um ajuste fiscal, caso seja eleita.
Dilma chamou de "matérias jabuti" alguns assuntos divulgados na imprensa, quando foi questionada sobre a possibilidade de participação em seu eventual governo dos ex-ministros Antonio Palocci e José Dirceu.
"Outro dia falei que tem certas matérias que me parecem matérias jabuti. Tá lá na árvore. Como o jabuti não sobe em árvore, o povo diz: ou foi enchente ou alguém botou ele lá. Como estamos diante de uma seca, não tem enchente que coloque a matéria jornalística em cima da árvore", afirmou a petista.
Ainda sobre o ajuste fiscal, ela questionou: "Estão falando que vamos fazer ajuste fiscal em um país que cresce a 7%, no qual a inflação está sob controle e tem US$ 255 bilhões de reservas. Fazer ajuste fiscal para quê?" Na segunda, a Folha publicou que, se eleita, Dilma estuda fazer um aperto econômico.
Quando questionada pela segunda vez sobre a presença dos dois ex-ministros em seu eventual governo, ela disse que não irá "descer o nível da discussão ou tentar fazer propaganda sub-reptícia". A Folha reiterou a pergunta, mas a candidata afirmou que não entraria "nesse jogo em hipótese alguma".
A candidata também criticou a campanha de José Serra (PSDB) que, segundo ela, repete a estratégia do "medo" utilizada na campanha à Presidência de 2002, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi seu adversário.


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