São Paulo, terça-feira, 26 de outubro de 2010

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Servidores estaduais ajudam tucano em evento

DE SÃO PAULO

O candidato do PSDB à Presidência e ex-governador de São Paulo, José Serra, contou com a assistência de servidores estaduais ao apresentar suas propostas para a comunidade científica.
Dos 46 participantes do encontro -destinado à apresentação de propostas ao setor de desenvolvimento tecnológico- 38 trabalham para o Estado. Outros dois -o ex-deputado Márcio Fortes e o ex-ministro José Goldemberg- são ligados ao PSDB.
Além do secretário estadual de Ensino Superior, Carlos Vogt, o diretor-presidente da Imprensa Oficial, Hubert Alquéres, e o diretor-presidente do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), João Fernando de Oliveira, estavam na reunião.
O diretor científico da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), Carlos Brito Cruz, também estava na reunião, que consumiu quase duas horas da tarde de ontem, das 16h15min às 18h.
Elogiado publicamente por Serra, Gomes de Oliveira filmou cenas da audiência, anunciada como "encontro com integrantes da Academia Brasileira de Ciências e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência".
A uma banca da USP e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Serra criticou a falta de investimentos do governo federal e defendeu a adoção de um "plano nacional de educação" para 20 anos e "acima dos partidos".
Entre as promessas apresentadas pelo candidato está a ampliação dos investimentos em pesquisa a 2% do PIB (Produto Interno Bruto), graças a uma maior participação da iniciativa privada.
Hoje, diz, não há segurança jurídica para a empresa que investe no setor em troca de incentivos fiscais.
"Creio que a meta de 2% do PIB em pesquisa e desenvolvimento é a meta que a gente deve ter para 2020. Isso implica aumentar também a participação do setor privado", afirmou.
Serra disse que "o modelo petista é o da desindustrialização militante".
"A retórica e a saliva podem dizer outra coisa." Ele disse que, se nada acontecer -mas que "se Deus quiser", será eleito- o Brasil não conseguirá abrigar o progresso tecnológico e a inovação.
Por duas vezes, Serra brincou, afirmando que incorporaria as propostas da SBPC ao seu programa de governo.


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