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Na TV, Serra diz que
adversários fazem
"armação" contra ele
Em encontro com empresários, tucano afirma que eleição ainda não está perdida
DE SÃO PAULO
A campanha de José Serra
à Presidência explorou ontem o caso de violação do sigilo fiscal de quatro pessoas
ligadas ao PSDB na propaganda TV. Exibido no encerramento do programa da noite de ontem, o quadro apresenta Serra como vítima de
armação dos oponentes.
"Mais uma vez, adversários de Serra tentam fazer
uma armação para prejudicá-lo", diz o apresentador.
Em seguida, relembra-se o
"escândalo dos aloprados"
de 2006 - quando petistas
foram acusado de produzido
um falso dossiê contra Serra
- para lançar dúvidas.
"Quem será que está por
trás disso? Até quando o Brasil vai conviver e aceitar escândalos, aloprados, armações como essas?"
Seguindo estratégia de caracterizar Dilma Rousseff
(PT) como ameaça às instituições, a cena voltará ao ar.
No programa da tarde, o
ex-governador Aécio Neves
deu um comedido depoimento de apoio a Serra. Disse
que o tucano conhece os problemas de todo os país.
Serra, por sua vez, tentou
mostrar tranquilidade durante palestra a empresários.
Vinte pontos atrás de Dilma,
alegou que apenas 4 de 17
programas foram ao ar.
Ele reconheceu, porém,
que "a média das pessoas"
vive sua "condição imediata". E, por isso, está satisfeita
com o momento. Após falar
sobre câmbio, comentou:
"Isso também não é assunto
para campanha. Ninguém
"taí", na média das pessoas".
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