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Mercadante sobe; Alckmin mantém 54%
Crescimento do petista não é suficiente para provocar segundo turno, porque se deu em cima de Russomanno
Candidato do PT chega a
20%, mas postulante do
PP recua de 11% para 7%; tucano e petista
crescem na espontânea
UIRÁ MACHADO
DE SÃO PAULO
Após o início do horário
eleitoral gratuito na TV, o senador Aloizio Mercadante
(PT), candidato ao governo
de São Paulo, subiu quatro
pontos e chegou a 20% das
intenções de voto.
Geraldo Alckmin (PSDB)
mantém os mesmos 54% que
tinha na pesquisa anterior e
venceria no primeiro turno se
as eleições fossem hoje.
Segundo pesquisa Datafolha contratada pela Folha e
pela Rede Globo e feita nos
dias 23 e 24, Celso Russomanno (PP) perdeu quatro pontos
e agora está com 7%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos, para
cima ou para baixo.
Paulo Skaf (PSB) tem 3%
(oscilou um ponto para cima). Os candidatos Fábio
Feldmann (PV), Paulo Bufalo
(PSOL) e Mancha (PSTU)
aparecem com 1% das intenções de voto cada um. Anaí
Caproni (PCO) e Igor Grabois
(PCB) foram citados, mas não
atingiram 1%.
Na simulação de um eventual segundo turno, Alckmin
teria 62%, e Mercadante,
29%. No levantamento anterior (de 9 a 12 de agosto), o tucano aparecia com 65%, e o
petista, com 25%.
Os dois candidatos cresceram significativamente nas
respostas espontâneas
(quando não são apresentados os nomes dos candidatos), o que sugere forte impacto da propaganda eleitoral na TV.
Nesse tipo de resposta,
Alckmin é mencionado por
25% dos eleitores (era por
16% na pesquisa anterior), e
Mercadante, por 11% (6% antes do horário eleitoral).
Alckmin consegue capitalizar a seu favor a maioria dos
eleitores de José Serra (PSDB)
em São Paulo e quase metade
dos eleitores de Dilma Rousseff (PT) no Estado.
Entre os que dizem votar
em Serra (PSDB) para presidente, 80% votam em Alckmin, 6% escolhem Russomanno e 5% se declaram
eleitores de Mercadante no
Estado de São Paulo.
Entre os eleitores de Dilma, 39% votam em Mercadante (eram de 31% no levantamento anterior) e outros
39% votam em Alckmin.
REJEIÇÃO
A rejeição aos candidatos
manteve-se praticamente
inalterada. Mancha lidera o
ranking, com 27% de eleitores dizendo que não votariam nele de jeito nenhum.
Mercadante é o segundo,
com 3% de rejeição, e Alckmin é o sexto, com 17%.
O tucano é particularmente rejeitado (23%) pelos que
têm renda familiar mensal de
cinco a dez salários mínimos.
Mercadante é rejeitado por
29% dos eleitores com nível
superior de escolaridade e
por 32% dos mais ricos. A rejeição ao petista entre os
mais jovens subiu de 18% para 27%.
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