São Paulo, terça-feira, 27 de setembro de 2011

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Governo deve zerar IOF sobre derivativo

Equipe decide rever medida cambial

VALDO CRUZ
EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA

A equipe econômica vai manter a medida provisória que criou mecanismos de monitoramento do mercado de câmbio futuro, mas pode zerar a alíquota de IOF sobre operações de bancos que apostam na queda do valor do dólar -as chamadas posições vendidas.
Para a equipe, o governo não deve abrir mão da medida, pois ela permite um acompanhamento mais de perto do mercado futuro de câmbio, evitando especulações exageradas que possam prejudicar a economia do país.
Por outro lado, acredita que no momento a cobrança de 1% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) perdeu sentido, na medida em que os bancos estão se desfazendo de suas operações contra o dólar. Está, inclusive, criando problemas para a atuação do Banco Central.
A decisão final ainda depende de um sinal verde da presidente Dilma Rousseff, que teria de baixar um decreto reduzindo a zero a alíquota de IOF nestas operações.
A própria equipe econômica avalia o mercado de câmbio para definir o melhor momento para zerar a cobrança de IOF e decidir se a medida deixaria de ser retroativa.
Ontem, o dólar fechou em R$ 1,82, baixa de 0,9%, o que foi considerado bom, depois das altas da semana passada, que levaram o BC a atuar no mercado de câmbio futuro.


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