São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 2011 |
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ANÁLISE Depois do câmbio, preço internacional do minério exigirá atenção da empresa GITÂNIO FORTES EDITOR-ADJUNTO DE MERCADO Mesmo com o recuo em relação ao trimestre anterior, não se pode tachar um lucro de R$ 7,9 bilhões como um resultado decepcionante para a Vale. A brusca variação cambial no terceiro trimestre para uma empresa com negócios em todos os continentes não poderia ser desprezível. Se o câmbio foi um problema de julho a setembro, para o trimestre atual, o próprio mercado internacional das commodities surge como um desafio para a maior mineradora do país. A incerteza europeia impede qualquer chance de demanda em alta dos compradores tradicionais. A tíbia recuperação da economia dos EUA afrouxa mais o mercado. A "locomotiva chinesa", que puxa as taxas globais de crescimento, também suscita preocupação. A inflação em patamar considerado um tanto elevado faz com que desacelerar a economia esteja na mira dos líderes do país. Uma ideia que causa pavor em quem tem na segunda economia do mundo a salvação da lavoura. Ou da mina, no caso da Vale. No seu comunicado ao mercado, a empresa enfatizou otimismo com o cenário de longo prazo. Justo. Mas não dá para deixar de prestar atenção quando o preço do minério de ferro volta para menos de US$ 130 a tonelada, o menor patamar desde meados do ano passado. Texto Anterior: Sob impacto do dólar, lucro da Vale cai 25% Próximo Texto: Comissão da Câmara discute a regulamentação da mídia Índice | Comunicar Erros |
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