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Petista aparece menos depois de ter sido eleita
DE BRASÍLIA
Após sair vitoriosa das
urnas, a presidente eleita,
Dilma Rousseff (PT), reduziu suas aparições públicas,
participou de apenas uma
entrevista coletiva e passa a
maior parte do tempo reclusa na Granja do Torto, um
dos "bunkers" da Presidência, em Brasília.
A rotina é diferente da
que cumpriu na campanha,
quando tinha pelo menos
um evento público por dia,
seguido de uma coletiva.
A última aparição pública de Dilma foi na reunião
do Diretório Nacional do PT
no dia 19, quando se irritou
ao ser abordada por dois
jornalistas na garagem.
"Se eu quiser confirmar,
eu chamo uma coletiva", se
limitou a dizer na ocasião,
ao ser questionada se confirmaria o nome de Guido
Mantega na Fazenda.
Nesses primeiros 27 dias,
ela resumiu suas aparições
públicas e declarações a
cinco momentos: o discurso
de eleita, entrevistas isoladas a TVs, logo após a posse, uma entrevista coletiva
ao lado de Lula, declarações na viagem a Seul e a fala no encontro do PT.
Além disso, Dilma sumiu
do Twitter tão logo recebeu
o resultado da vitória.
Quando o Painel da Folha
noticiou o abandono, foram
postadas duas manifestações em seu perfil negando
aos 350 mil seguidores que
fosse deixar a ferramenta.
Na noite de ontem, a petista voltou a tuítar e mandou um recado de "solidariedade ao povo do Rio".
A futura presidente também não esteve presente no
anúncio oficial de sua equipe econômica. A nota confirmando os nomes foi assinada pela assessoria.
Dilma tem passado seus
dias em reuniões fechadas
no Palácio da Alvorada, onde mora o presidente Lula, e
no CCBB (Centro Cultural
Banco do Brasil), sede do
governo de transição.
A assessoria de Dilma
justifica que as mudanças
nas atividades da petista
são usuais do governo de
transição, que exigiria
"muito trabalho interno",
com leitura de documentos.
(RANIER BRAGON e MÁRCIO FALCÃO)
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