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ANÁLISE
Sem plano B, PSDB corre para encontrar um vice em 15 dias
VERA MAGALHÃES
EDITORA DE PODER
Quem conhece bem Aécio
Neves leu a última negativa
do ex-governador mineiro
aos apelos para ser vice de José Serra como quase definitiva. Realmente, a 15 dias da
convenção que oficializará a
candidatura tucana, há pouco tempo para convencê-lo.
O que leva a novela do vice
de novo à questão: qual é o
plano B? Com o agravante de
que, se há algumas semanas
a resposta imediata seria
Francisco Dornelles (PP), por
pelo menos dois fatores isso
não é mais tão certo.
O primeiro é o total pragmatismo do PP: com Serra
em queda nas pesquisas e o
partido aboletado no ministério de Lula, não custa ganhar tempo e, quem sabe, até
fechar com Dilma Rousseff.
O segundo óbice recai sobre o próprio Dornelles, autor da emenda que mitigou o
projeto Ficha Limpa -algo
pesado de se carregar numa
campanha, ainda mais por
um candidato que tem usado
a ética como discurso.
Os próximos dias serão
uma briga contra o relógio
para o PSDB, já que seria um
vexame não ter o vice na convenção, em 12 de junho.
Nessa situação, a escolha
poderá se dar mais por exclusão do que pelas qualidades
dos candidatos ao posto.
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