São Paulo, sexta-feira, 28 de maio de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Obama diante dos Brics

Na manchete do UOL, fim do dia, "Nova Estratégia dos EUA admite peso do Brasil".
Em sua primeira Estratégia de Segurança Nacional, destacou o "New York Times", Obama enfrenta a "realidade de um mundo fracionado".
Na introdução, ele próprio escreve que "o peso de um século jovem não pode cair só nos ombros americanos". O autor do relatório, o assessor Ben Rhodes, diz ao "NYT" que o país está "profundamente comprometido em ampliar o círculo de atores responsáveis".
Seriam eles, pela ordem, China, Rússia, Índia e, por fim: "Nós damos boas vindas à liderança do Brasil". Por outro lado, diz o jornal, "o documento insiste: 'Vamos manter a superioridade militar que assegurou o nosso país por décadas'".

 


Richard Haas, presidente do influente Council on Foreign Relations, publicou já ontem, antes de sair a Estratégia, o artigo "EUA precisam urgentemente de parceiros".
Afirma que "os emergentes têm potencial para preencher a necessidade. A questão é se China, Índia, Brasil e outros estão preparados".



Chad Hagen/fortune.com
TURQUIA EMERGENTE
A "Fortune", em especial sobre investimento, com a ilustração acima, sugere evitar Europa e até a China. E priorizar, pela ordem, o Brasil ("Disciplina numa terra de fartura"), a Índia ("A jovem potência asiática") e, novidade nas listas, a Turquia ("A encruzilhada do mundo")

HILLARY VS. LULA
No topo das buscas de Brasil pelo Google News, com a agência estatal France Presse, "Divisão na ONU aumenta sobre acordo Brasil-Turquia com o Irã". O despacho abre com a crítica do primeiro-ministro Erdogan, em Brasília, à "inveja do sucesso diplomático". Depois, relata que a secretária de Estado, Hillary Clinton, citou diferenças "muito sérias" com o Brasil. Por aqui, da Folha.com ao G1, "EUA e Brasil têm sérias divergências, diz Hillary".
Nos EUA, onde pouco ecoaram as declarações dos dois lados, a "Foreign Policy" destacou artigo de Stephen Walt, professor de relações internacionais de Harvard, dizendo que não "compreende quem está realmente dirigindo a política dos EUA para o Irã", que "não faz qualquer sentido", pois se sabe que as sanções não teriam efeito.

RÚSSIA VS. IRÃ?
A americana Associated Press despachou de Moscou que o chanceler russo "repudia a crítica do Irã" ao país, pelo apoio à sanções. A chinesa Xinhua foi por outra linha, também de Moscou, "Rússia considera bem-vindo o acordo no Irã, afirma chanceler".
Na agência estatal russa RIA Novosti, "Rússia garante apoio para solucionar questão nuclear do Irã", em telefonema do chanceler ao colega iraniano.

Eles querem que artistas como eu deixem o país, mas eu nunca vou sair. Esta é minha terra, eu vou ficar aqui e fazer filmes independentes e apoiar o que é justo.
JAFAR PANAHI
cineasta iraniano recém-libertado no Irã, ao "Washington Post"

bbc.co.uk
AUTO-ESTIMA
A BBC produziu mais uma série de reportagens sobre o Brasil, agora do correspondente Matt Frei. Em suma, "este país tem algo que está em falta no resto do mundo: auto-estima".
Entrevista o analista da FGV que identificou a ascensão da classe C -e, por outro lado, a primeira juíza negra de Salvador. Frei destaca que o debate sobre racismo "despertou", afinal, no país "desacostumado"

uai.com.br
MORREU
Manchete da Folha.com ao Terra, a decisão de Aécio Neves surgiu no portal mineiro Uai, do "Estado de Minas", com o enunciado acima




Leia mais em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br

Texto Anterior: Alencar é internado com problema renal e faz exames em SP
Próximo Texto: União: Órgãos públicos desrespeitam lei que exige transparência de gastos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.