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OUTRO LADO
Emparsanco diz que, por ora, não vai se manifestar
DE SÃO PAULO
DE MANAUS
A Emparsanco disse que
desconhece o pedido de quebra de sigilo fiscal e que por
isso não vai se pronunciar.
Em nota de anteontem, a
empresa disse que "a empreiteira Santher é fornecedora
de materiais para obras de
grande porte" e que "todos
os pagamentos estão vinculados a notas fiscais emitidas
pela Santher", sem especificar se se referia aos R$ 5 milhões que Edivaldo Lopes
Aguiar tentou sacar.
O secretário municipal de
Infraestrutura de Manaus,
Américo Gorayeb, disse que
não comentaria as investigações da PF, mas daria informações técnicas sobre o contrato com a Emparsanco.
Segundo Gorayeb, a empreiteira ganhou a licitação
para participar da operação
tapa-buraco no dia 14 de
agosto de 2009. A concorrente, também de São Paulo, foi
H. Guedes Engenharia Ltda.
O contrato, no valor de R$
69.922.708,86, foi assinado
entre o secretário e a Emparsanco no dia 27 do mesmo
mês. Segundo o secretário,
inclui serviço de conservação, manutenção, recuperação e drenagem das ruas da
cidade. As obras estão em andamento. O contrato recebeu
um aditivo de 25%.
Nos documentos de alteração contratual da Emparsanco na Junta Comercial consta
que a empresa criou a filial
de Manaus em julho de 2009
e abriu a empresa em agosto
do mesmo ano, com os sócios
Ricardo Furlan Rodrigues e
RFR Incorporações Ltda.
O advogado de Aguiar,
Walcimar Oliveira, disse que
ingressou com pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal, em Brasília.
O defensor afirmou que
que a "pessoa que está presa
é o Edivaldo [Lopes Aguiar]",
segundo a família dele. Oliveira disse que a defesa foi
constituída pela família do
vendedor ambulante.
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