São Paulo, quinta-feira, 28 de outubro de 2010

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OUTRO LADO

Emparsanco diz que, por ora, não vai se manifestar

DE SÃO PAULO
DE MANAUS

A Emparsanco disse que desconhece o pedido de quebra de sigilo fiscal e que por isso não vai se pronunciar.
Em nota de anteontem, a empresa disse que "a empreiteira Santher é fornecedora de materiais para obras de grande porte" e que "todos os pagamentos estão vinculados a notas fiscais emitidas pela Santher", sem especificar se se referia aos R$ 5 milhões que Edivaldo Lopes Aguiar tentou sacar.
O secretário municipal de Infraestrutura de Manaus, Américo Gorayeb, disse que não comentaria as investigações da PF, mas daria informações técnicas sobre o contrato com a Emparsanco.
Segundo Gorayeb, a empreiteira ganhou a licitação para participar da operação tapa-buraco no dia 14 de agosto de 2009. A concorrente, também de São Paulo, foi H. Guedes Engenharia Ltda.
O contrato, no valor de R$ 69.922.708,86, foi assinado entre o secretário e a Emparsanco no dia 27 do mesmo mês. Segundo o secretário, inclui serviço de conservação, manutenção, recuperação e drenagem das ruas da cidade. As obras estão em andamento. O contrato recebeu um aditivo de 25%.
Nos documentos de alteração contratual da Emparsanco na Junta Comercial consta que a empresa criou a filial de Manaus em julho de 2009 e abriu a empresa em agosto do mesmo ano, com os sócios Ricardo Furlan Rodrigues e RFR Incorporações Ltda.
O advogado de Aguiar, Walcimar Oliveira, disse que ingressou com pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal, em Brasília.
O defensor afirmou que que a "pessoa que está presa é o Edivaldo [Lopes Aguiar]", segundo a família dele. Oliveira disse que a defesa foi constituída pela família do vendedor ambulante.


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