DE BRASÍLIA

Procurada no final da manhã de ontem, a campanha de Dilma Rousseff afirmou no início da noite que ainda estava checando os números e não enviou resposta até a conclusão desta edição.
Anteontem, a Folha havia obtido no governo a informação de que a responsabilidade pelo programa Computador para Todos era do Ministério da Ciência e Tecnologia.
O órgão informou ontem que não coordena o programa, tarefa que caberia ao Ministério das Comunicações.
Com base no site oficial do programa, que está sem atualizações desde 2008, a Folha procurou o Serpro, do Ministério da Fazenda. Lá, obteve a informação de que deveria procurar o Ministério do Planejamento.
A assessoria da pasta indicou a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do órgão, mas a Folha não conseguiu falar com ninguém da assessoria do setor no final da tarde de ontem.
Integrantes do mercado e do governo ouvidos pela Folha disseram que não deslancharam as linhas de crédito do Banco do Brasil e da Caixa para que a população adquirisse os PCs porque em determinado momento as grandes redes de varejo passaram a apresentar financiamentos tão ou mais vantajosos, com menos burocracia.
BB e CEF confirmaram que a linha está desativada, mas não deram informações sobre o programa.


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