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Verde diz que preferia que escândalos no governo não tivessem ocorrido
Para ela, alta nas pesquisas foi por não ter optado por vale-tudo
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BELÉM
Candidata do PV à Presidência, Marina Silva disse
ontem que não queria que os
escândalos contra o governo
Lula tivessem ocorrido, mesmo sabendo que esses episódios podem ter contribuído
para seu crescimento nas últimas pesquisas.
Em visita a Belém, ela foi
questionada se a queda de
Dilma Rousseff (PT) nos últimos levantamentos se deve à
recente divulgação do caso
de vazamentos na Receita Federal e a queda da ex-ministra Erenice Guerra.
"Esses escândalos não ajudam a ninguém. Eu preferia
que eles não tivessem acontecido", disse.
Para ela, esse crescimento
é resultado de sua "coerência". "Eu decidi debater o
Brasil, não ir para o vale-tudo
eleitoral, não fazer ataque
gratuito, as pegadinhas e as
ofensas pessoais", afirmou.
A verde também voltou a
dizer que vai estar no segundo turno das eleições. "Os
brasileiros vão ter de decidir
[no segundo turno] se querem a [Marina] Silva ou a
Rousseff", afirmou.
Segundo o último Datafolha, divulgado ontem, Marina subiu dos 11%, nas duas
pesquisas feitas na primeira
quinzena deste mês, para
14% e segue em terceiro Lugar. Dilma está com 46% e José Serra (PSDB), com 28%.
A senadora, em pouco
mais de 30 dias, cresceu seis
pontos entre as mulheres,
conforme o Datafolha. Também registrou crescimento
entre os que têm nível médio
de escolaridade e renda entre
2 e 5 salários mínimos.
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