São Paulo, sábado, 30 de julho de 2011

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Faxina nos Transportes derruba o 22º em um mês

DE BRASÍLIA

O ministro Paulo Sérgio Passos (Transportes) afastou ontem o coordenador de Operações Rodoviárias do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Marcelino Augusto Rosa, por suspeita de favorecimento a empresas.
O servidor ocupava o cargo há duas semanas, no lugar de Luiz Cláudio Varejão, também afastado por denúncias de irregularidades.
Com a decisão, chega a 22 o número de demissões na esteira da crise no ministério, que dura um mês. Entre os demais afastados estão o ex-ministro Alfredo Nascimento e o ex-diretor-geral do Dnit Luiz Antonio Pagot.
Reportagem do jornal "O Globo" publicada anteontem revelou que a mulher de Marcelino Rosa, Sônia Lado Duarte Rosa, era procuradora de empresas do setor de sinalização de rodovias com contratos com o Dnit.
Algumas das empresas conseguiram até dobrar o valor dos seus contratos com o órgão por meio de aumentos no valor original das obras, segundo a reportagem.
Marcelino, servidor concursado há 40 anos no Dnit, responde a processo administrativo disciplinar da CGU (Controladoria-Geral da União) por suposto favorecimento de empreiteiras.
O ministro dos Transportes admitiu ontem que a crise afetou o trabalho da pasta, mas minimizou os efeitos nas obras e disse que tem trabalhado para recompor a "curto prazo" o comando do Dnit.
Ele afirmou que a presidente Dilma deve encaminhar ao Senado no início da próxima semana os novos nomes para a composição do Dnit, que trabalha com apenas um dos sete diretores após as denúncias.


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