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Equipe de transição terá verba de R$ 2,8 mi
Presidente eleito poderá contratar até 50 servidores para a sua equipe
Paulo Bernardo diz que será feita uma agenda com as medidas de curto prazo para que sucessor não seja surpreendido
SIMONE IGLESIAS
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
O presidente eleito terá
uma verba de R$ 2,8 milhões
e poderá contratar 50 funcionários para o governo de
transição, que vai da proclamação da eleição (que em geral ocorre dois dias após o
pleito) até 31 de dezembro.
O custo da transição, caso
o presidente seja eleito no
primeiro turno, será de R$
32,1 mil ao dia e, se eleito no
segundo, de R$ 42,4 mil/dia.
Ontem, o Ministério do
Planejamento criou um grupo de trabalho formado por
30 servidores de vários órgãos que ficarão responsáveis por fornecer à transição
as informações necessárias
sobre o governo federal.
Com esses dados, será formada a "agenda dos 120
dias", com todos as medidas
de curto prazo, como contratos, pagamentos a serem feitos, ações institucionais que
precisam ser cumpridas.
Segundo o ministro Paulo
Bernardo (Planejamento), a
ideia da agenda é garantir
que o próximo presidente
não seja surpreendido por
prazos e para dar continuidade a ações em andamento.
"Nosso objetivo é garantir
que o presidente tenha todas
as condições de dar continuidade às ações do governo."
O grupo de trabalho ficará
responsável por fazer um levantamento do que foi prometido pelo presidente Lula
na campanha de 2006 e comparar com o que foi realizado.
O governo de transição será instalada no CCBB (Centro
Cultural Banco do Brasil).
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