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Estatística errada será corrigida, diz Alckmin

DE RIBEIRÃO PRETO

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou ontem em Ribeirão Preto que as estatísticas erradas sobre casos de homicídio na Grande São Paulo e latrocínio (morte em assalto) na capital paulista serão corrigidas e os responsáveis, punidos.

O jornal "Agora", editado pelo Grupo Folha, revelou nesta semana que as estatísticas oficiais do governo de São Paulo para o período de janeiro a novembro deste ano não contabilizaram 43 homicídios e nove latrocínios.

"Isso [erro nos números] vai ser corrigido imediatamente. Não pode haver um único caso que não esteja correto [nas estatísticas]."

Questionado sobre o que pode ter causado as falhas nas contagens de crimes da SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública), o tucano disse apenas: "Será preciso verificar, apurar e punir [os responsáveis]".

Uma das metas do governo de São Paulo é fechar o ano de 2011 sem chegar ao índice de dez homicídios por grupo de 100 mil habitantes.

"Faltam três dias para encerrar o ano e, pela primeira vez na história, acho que vamos fechar os 12 meses com menos de dez casos [de homicídios] por 100 mil habitantes. No Brasil, são 24 casos por 100 mil habitantes. São Paulo vai fechar com menos de dez. É o que recomenda a [OMS] Organização Mundial da Saúde", falou.

Segundo publicou o "Agora" ontem, se consideradas as 43 mortes "extras" levantadas pelo jornal, o Estado estaria na chamada "zona de epidemia" de homicídios, conforme classificação da OMS.

A capital paulista registrou 911 homicídios entre janeiro e novembro deste ano, segundo os dados da Secretaria de Segurança Pública -36% dos casos na zona sul da cidade.

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