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Hospitais devem informar sobre todos os métodos, diz ministério

DE RIBEIRÃO PRETO

Médicos e hospitais são obrigados a oferecer à mulher informações sobre todos os métodos de contracepção, além da laqueadura, segundo o Ministério da Saúde.

Há oito métodos gratuitos disponíveis na rede. Os mais procurados pelas mulheres são as pílulas e o DIU (dispositivo intrauterino).

Segundo o secretário de atenção à saúde da pasta, Helvécio Magalhães, a avaliação do melhor método depende do médico, e a dependência química deve ser um fator a ser considerado. Ele disse que a suposta dificuldade em conseguir a laqueadura se trata de uma "burocracia protetora" para a mulher.

Quatro hospitais ouvidos pela Folha dizem que orientam sobre todos os métodos, inclusive para o homem.

Na Mater de Ribeirão, desde 2009 um programa hierarquiza as gestantes. No grupo em que se enquadram as u-suárias de drogas, por exemplo, elas podem ter acesso a implantes de alto custo.

Membro da Comissão Nacional de Anticoncepção da Febrasgo (entidade nacional de ginecologia e obstetrícia), Marcelino Poli diz que a laqueadura deve ser vista como um método contraceptivo assim como outros, que tem seus prós e contras.

Pela lei, diz, o médico pode fazer a ligadura de trompas no caso de viciadas, se tiver autorização judicial.

É preciso ser analisado cada caso, mas, para Poli, a laqueadura pode ser um recurso hábil em situações graves.

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