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Após rejeição, vereadores de Franca aprovam novo viaduto

ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO

Após rejeitarem o projeto de construção do viaduto na avenida Alonso y Alonso, em Franca, e de serem chamados de "asnos", os vereadores aprovaram ontem a liberação da obra -só que, desta vez, quase R$ 1 milhão mais cara.

O polêmico projeto do prefeito Sidnei Franco da Rocha (PSDB) foi orçado inicialmente em R$ 8,9 milhões.

Rejeitado em setembro pelos vereadores, o projeto foi refeito e reapresentado ontem -mas agora com custo estimado em R$ 9,7 milhões.

Dos 14 vereadores que votaram, 11 foram a favor, somente Silas Cuba (PT) foi contra e dois se abstiveram.

Cuba apresentou um substitutivo para que o recurso do viaduto fosse aplicado em cirurgias eletivas -12,5 mil pessoas estão na fila em Franca. A proposta foi rejeitada.

Até o vereador Paulo Zamikhowsky (PSB) -que propôs no ano passado colocar um semáforo no local, que é de grande circulação de pedestres por estar perto do Fórum e de universidades- votou a favor.

Foi na época em que ele apresentou a proposta do semáforo que os vereadores foram chamados de "asnos" pelo prefeito em uma rádio.

"Continuo achando que um semáforo resolveria, mas do jeito que está, não pode ficar", disse Zamikhowsky.

De acordo com o presidente da Câmara, Valter Gomes (PSB), o novo projeto foi aprovado porque inclui estudos de impacto ambiental e viário, além de ter sido "humanizado" com passagem para pedestres e cadeirantes.

Sobre a polêmica com Sidnei e sobre o episódio em que foram chamados de "asnos", Gomes disse que o caso mostrou ao prefeito "o equilíbrio de poderes" e que a Câmara aprova projetos "que forem para o bem comum". "Não é contra este ou aquele, mas a favor de a cidade crescer."

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