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Responsáveis por menino que morreu no HC trocam acusações

Polícia apura se o garoto de dois anos foi vítima de maus-tratos

GABRIELA YAMADA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Investigados por suspeita de maus-tratos contra Daniel Henrique Rezende, 2, que morreu na noite de sexta no Hospital das Clínicas de Ribeirão, os responsáveis pelo garoto trocam acusações.

Na quinta à noite, o HC informou à polícia, após Daniel dar entrada no hospital, que ele tinha hematomas pelo corpo.

Daniel morava com a avó em Franca e costumava passar o final de semana alternado com o pai e a madrasta naquela cidade, e a mãe e o padrasto em Ribeirão.

Fábio Alexandre Minchio, 31, o padrasto, diz que Daniel voltou de uma visita da casa da madrasta em dezembro afirmando que havia sido agredido por ela na cabeça.

Na ocasião, o menino foi levado pela mãe, Ana Aparecida de Souza, 23, ao HC com hemorragia craniana e fratura na perna esquerda.

A madrasta, Ivete Aparecida Roncari, 56, classifica a acusação como "absurda" e diz que nunca agrediu Daniel.

"Irei procurar um advogado amanhã [hoje] porque vou processá-los por calúnia."

O pai de Daniel, Álvaro Leandro Rezende, 44, diz que o filho passou uma temporada de 20 dias com a mãe em setembro e voltou com machucados na boca e na perna.

A declaração de óbito aponta que Daniel morreu por traumatismo crânioencefálico. O laudo do IML (Instituto Médico Legal) deve ficar pronto na quinta-feira.

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