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Eletrônicos e varejo lideram reclamações Lista do Procon em Ribeirão também tem loja de compra on-line, telefonia e banco entre empresas com queixas Segundo entidade, a renda do consumidor aumentou, mas as empresas não seguem a demanda por serviços ELIDA OLIVEIRADE RIBEIRÃO PRETO Empresas do setor de eletrônicos e gigantes varejistas ocupam as primeiras colocações no ranking de reclamações feitas no Procon de Ribeirão Preto em 2011. A LG foi a recordista no período, seguida por B2W (Submarino, Americanas.com e Shoptime), Magazine Luiza, Ricardo Eletro e Samsung. Segundo José Luiz Pontim, chefe do Procon em Ribeirão, as reclamações mais recorrentes são o atraso na entrega de produtos, descumprimento dos prazos da assistência técnica e cobranças indevidas, no caso de bancos e empresas de telefonia. A compra de eletrônicos aumentou com a melhora da renda da população, disse Pontim, principalmente entre as classes C e D. No entanto, as empresas não acompanharam a demanda. "Houve falta de logística e gestão das empresas para acompanhar o crescimento da economia", disse Pontim. Segundo ele, é preciso ficar atento na hora da compra, tanto na internet como na loja física, e pesquisar se a empresa faz o que promete. "O consumidor fica seduzido pelo baixo preço e compra [no impulso], mas as empresas estão no ranking justamente porque não cumprem o prazo de entrega", disse Pontim. No caso de eletrônicos, o problema foi a entrega de peças e o cumprimento dos prazos da assistência técnica. Com mais produtos no mercado, houve sobrecarga na assistência, fazendo com que o serviço ultrapassasse os 30 dias de prazo estipulado no Código de Defesa do Consumidor. Já no caso das lojas de departamento e supermercados, como Magazine Luiza, Ricardo Eletro e Carrefour, as empresas não cumpriram a lei da entrega. Segundo Pontim, o consumidor deve exigir o agendamento com data e período predefinido. Para Pontim, é importante o consumidor registrar a reclamação no Procon. As empresas podem sofrer sanções administrativas, advertências ou levar multas de R$ 400 a R$ 6 milhões, conforme o faturamento. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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