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Polícia ouve mototaxista sobre falsa bomba

Ele afirmou que um homem pagou adiantado para que pacote fosse entregue no HC

DE RIBEIRÃO PRETO

A Polícia Civil ouviu ontem o mototaxista que entregou um pacote com uma falsa bomba no HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto anteontem à tarde. A ameaça de bomba levou ao cancelamento de 12 cirurgias eletivas (não urgentes).

Segundo a polícia, o mototaxista Edson Marcos Gomide, 42, decidiu procurar espontaneamente a delegacia depois de ver em um programa de TV imagens suas no saguão do HC captadas pelo circuito interno de câmeras.

Gomide negou envolvimento com a fabricação da falsa bomba e disse apenas que entregou a encomenda, sem saber do conteúdo.

"Ele e um colega mototaxista disseram que um homem bem arrumado lhes entregou o pacote e pediu que fosse entregue à superintendência do HC por volta das 10h", disse o delegado-assistente do 3º DP, Gino Augusto Franco Sant'Anna.

O delegado descartou o envolvimento dos mototaxistas com a bomba. Uma das hipóteses do delegado é que o suspeito pode ter circulado pelo hospital naquele dia.

Por isso, ele vai selecionar imagens de pessoas conforme a descrição dos mototaxistas. Depois, chamará os dois para que eles tentem reconhecer o suspeito.

A BOMBA

O artefato, feito com um relógio digital, ligado a dois fios em espiral e pedaços de cola, estava embrulhado em um papel de presente. Junto, havia uma carta com uma citação de Karl Marx (1818-1883), com críticas ao capitalismo, justificando o envio.

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