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Outro lado

Há falhas na legislação, afirma Sterimed

Hospitais dizem que seguem as normas da Anvisa; já o São Lucas afirma não ter mais contrato com empresa

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

A responsável técnica e diretora-executiva da Sterimed Serviços de Esterilização, Nilza Andreta Costa, alegou à Folha falhas na legislação.

Em nota, ela afirmou que "todos os serviços de saúde estão sujeitos a reprocessar material médico proibido".

Isso porque, segundo ela, os produtos de uso único podem ser reprocessados "desde que não conste no rótulo da embalagem a frase 'proibido reprocessar'".

Ainda segundo Nilza, há materiais enviados por clientes sem embalagem, o que dificulta a identificação sobre o que pode ser reprocessado.

Nilza disse ainda que a empresa está tomando medidas corretivas necessárias, como "educar os clientes a descartar qualquer material proibido de reprocessamento". "Essa denúncia partiu de concorrentes. Mas somos uma empresa séria e vamos reabrir", disse.

Sobre as informações da Secretaria da Saúde, Nilza afirmou que "estão distorcidas e não são fidedignas" e que não foi informada sobre o reprocessamento sem o devido processo de limpeza, a estrutura física inadequada e a imposição de multa.

Quanto aos produtos vencidos, Nilza afirmou que a Sterimed já havia realizado o pedido de novos produtos, mas houve atraso na entrega.

Em nota, a Santa Casa de São Carlos disse respeitar as normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o reprocessamento de materiais e que, se houve procedimentos fora das resoluções, "não era de conhecimento" do hospital.

O Hospital de Base de São José do Rio Preto informou, por nota, que o contrato de esterilização com a empresa cumpre as normas da Anvisa.

"Enquanto a situação da empresa contratada não é regularizada, a instituição está realizando o serviço de esterilização internamente e conta com a parceria de outros hospitais da cidade."

O São Lucas, de Ribeirão, disse não ter contrato com a empresa desde 2009.

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