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Após tumulto, manifestantes marcam novo ato

DE RIBEIRÃO PRETO

Cerca de 80 manifestantes estiveram na sessão da Câmara anteontem, marcada por vaias, coros de "covardes", barulho de apitos e cartazes.

O protesto, organizado pela internet, foi contra o aumento do salário dos parlamentares e do número de cadeiras da Casa -de 20 para 27. Ambas as mudanças passam a valer no ano que vem.

Os manifestantes tentaram entregar ao presidente da Casa, Cícero Gomes da Silva (PMDB), uma moção de repúdio com 350 assinaturas, sem sucesso. "Tentamos chamar a atenção dos vereadores, mas ninguém nos ouviu", afirmou Rachel Fogaça, 48, uma das líderes do grupo.

Finalizada a sessão, nenhum dos parlamentares conversou com os manifestantes. "Essa atitude vai ser refletida nas próximas eleições", afirmou outro organizador do protesto, o turismólogo Caio Amaral, 23.

Após um assessor de Cícero rasgar a moção de repúdio, houve tumulto. José Donizete Paixão, 55, foi levado para uma sala reservada, acompanhado de outros funcionários da Câmara, gerando revolta dos manifestantes, que chutaram e bateram na porta.

Levantamento da Casa aponta que foram danificadas duas portas do banheiro masculino, além da porta da Coordenadoria Jurídica e estofados de oito cadeiras do plenário. Não houve feridos.

Os manifestantes afirmaram que voltarão à Câmara hoje, para novo protesto. A Casa disse que não irá pedir reforço da Guarda Municipal.

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