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Sob protesto, Estado inaugura CDP em Pontal

Moradores e prefeitura criticam impacto do presídio, que tem vagas para 768 detentos

DARIO DE NEGREIROS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO

Protestos da população e uma troca de farpas entre a administração municipal e o governo do Estado marcaram ontem a inauguração do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pontal, com capacidade para 768 detentos.

Na entrada do presídio, seis manifestantes exibiam cartazes cobrando a duplicação da rodovia Maurilio Biagi, que dá acesso à cidade, o que, segundo eles, havia sido prometido pelo governo do Estado como contrapartida pela instalação do CDP.

Durante a cerimônia de inauguração, o representante do prefeito e presidente do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) de Pontal, Marcos Pala, dirigiu críticas ao Estado. "Até agora o governo do Estado só nos deu promessas. A rodovia não foi duplicada e o Fórum da cidade não funciona adequadamente."

Segundo a promotora de Pontal, Renata Caldeira Costa Piccirilo, o Fórum funciona de modo improvisado em uma antiga creche.

"Nosso Fórum não tem detector de metais e só tem um policial militar", disse Piccirilo, segundo quem o Estado não realizou estudos dos impactos causados pelo CDP.

O secretário de Estado da Administração Penitenciária, Lourival Gomes cobrou a presença do prefeito de Pontal, Antônio Frederico Venturelli Júnior (PSD), que não foi. Anteontem, Venturelli Júnior já havia criticado o presídio.

OUTRO LADO

Gomes afirmou que as três reivindicações da Prefeitura de Pontal -melhorias no Fórum, na segurança pública e a duplicação da rodovia- serão levadas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).

O secretário disse que "não procedem" as preocupações da prefeitura com os possíveis impactos da obra.

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