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Cícero diz que reajuste é legal e vai ser mantido

Presidente da Câmara de Ribeirão Preto diz que não foi procurado por manifestantes contrários ao aumento

DE RIBEIRÃO PRETO

O presidente da Câmara de Ribeirão Cícero Gomes da Silva (PMDB) defende o reajuste salarial e afirma que não foi procurado por manifestantes contrários ao aumento.

Nas duas sessões ocorridas na última semana, aos gritos, integrantes do "Movimento do Panelaço" tentaram chamar a atenção dos parlamentares e, principalmente, de Cícero -alguns chamaram pelo nome do presidente.

No entanto, finalizadas as sessões, o vereador deixou o plenário sem atender aos pedidos. Na quinta-feira, apenas André Luís da Silva (PC do B) e Silvana Resende (PSDB) conversaram com os manifestantes por alguns minutos.

Silva, que votou a favor do reajuste, tentou justificar a decisão. No entanto, deixou o local após ter sido vaiado.

Quanto ao documento que membros do protesto tentaram entregar por duas vezes, Cícero diz que os organizadores devem seguir o trâmite adotado pela Casa.

"Eles têm que vir e protocolar o documento como todo mundo, é simples", disse.

Sobre o reajuste de 39,8%, Cícero afirma que se trata de uma correção e não de um aumento. "O salário de todo brasileiro é corrigido todo ano", afirmou ele, pelo Twitter.

Procurados, vereadores afirmaram à Folha que não têm intenção em recuar da decisão. "Nunca vi proposta para diminuir o salário", disse Walter Gomes (PR).

Mesmo sob pressão popular, os parlamentares também afirmam que não há nenhum desgaste na Câmara por conta das manifestações.

Marcelo Palinkas (PSD), líder do governo Dárcy Vera, diz que há pelo menos dois funcionários da Secretaria da Cultura entre os manifestantes, o que teria provocado crise entre Legislativo e Executivo. Jamil Albuquerque, secretário de Governo, nega.

Desde o ano passado, entidades como OAB e Ciesp também promovem ações para chamar a atenção para o aumento do número de cadeiras na Câmara, que vai de 20 para 27 a partir de 2013.

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