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Após sequência de protestos, Câmara tem sessão 'tranquila'

Vereadores sofrem pressão contra reajuste de 40% em seus salários

DE RIBEIRÃO PRETO

A Câmara de Ribeirão Preto teve ontem à tarde sua primeira sessão "tranquila" após a sequência de protestos motivados pelo aumento de quase 40% nos salários dos vereadores a partir do início do próximo mandato, em janeiro de 2013.

A sessão extraordinária -convocada para votar em segundo turno um projeto da prefeitura- foi rápida, e a votação durou menos de dois minutos. Diferentemente das últimas três sessões ordinárias, que reuniram até 120 manifestantes na Casa, na extraordinária os assentos na plateia estavam vazios.

Sobre o fato de a reunião de não ter sido mais uma vez marcada por protestos, o presidente da Câmara, vereador Cícero Gomes da Silva (PMDB), afirmou: "Hoje [ontem] não tem [manifestação], mas se tivesse não teria problema. Isso é normal".

Anteontem, o professor Jonas Paschoalick, 30, um dos integrantes do Movimento Panelaço -criado na rede social Facebook após o reajuste dos vereadores-, leu uma "carta de repúdio" aos parlamentares, que ouviram as críticas em silêncio e sob o olhar dos manifestantes.

Em entrevista anterior, o presidente da Casa descartou revogar o reajuste salarial.

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