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Irritado, prefeito de Franca 'não deixa' Alckmin falar de Ribeirão

GABRIELA YAMADA
ENVIADA ESPECIAL A FRANCA

Irritado com perguntas sobre Ribeirão Preto, o prefeito de Franca, o tucano Sidnei Franco da Rocha, interrompeu a entrevista coletiva do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), ocorrida ontem, no Senai.

"Se vocês quiserem falar de Ribeirão, então vocês reservem uma data só para Ribeirão Preto. Ele [Alckmin] veio aqui para falar de Franca", afirmou Sidnei.

A interrupção ocorreu quando jornalistas perguntavam ao governador sobre a situação do aeroporto Leite Lopes, de Ribeirão.

Um repórter de TV questionou Alckmin sobre o anúncio do governador de um investimento de R$ 7,8 milhões no aeroporto de Franca e o impasse entre o governo do Estado e a Prefeitura de Ribeirão para obras de ampliação da pista do Leite Lopes.

"Ele não veio aqui para isso", afirmou o prefeito, após um repórter ter respondido que todas as perguntas feitas eram importantes.

Antes, Alckmin havia respondido sobre a paralisação de servidores do HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão, iniciada ontem.

Após ter sido interrompida pelo prefeito, uma repórter de Franca fez duas perguntas sobre a cidade e a coletiva foi encerrada.

Alckmin foi até Franca para anunciar a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para a indústria calçadista de São Paulo para 7%. A queda da taxa vai valer a partir do dia 1º de maio.

Com a medida, a carga tributária do ICMS para as indústrias cai cinco pontos percentuais -era de 12%.

Já para os atacadistas do setor, a redução foi de seis pontos percentuais, passando dos atuais 18% para 12%.

O varejo terá os atuais 18% mantidos. Segundo o governador, além da geração de emprego e renda, a desoneração tributária tem como objetivo agregar valor à exportação do produto brasileiro.

"O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo. Mas não pode ser só exportador de produto primário", afirmou.

O Estado tem 2.500 empresas do ramo, com um total de 54 mil funcionários.

Dono da Carmen Steffens, Mario Spagnol disse que a intenção é que o preço ao consumidor para a próxima coleção de verão seja 10% menor que o praticado em 2011.

Ainda segundo ele, o empresariado pretende gerar mil empregos diretos e mil indiretos em três anos.

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