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Diarista cobra até o dobro em casas de bairros nobres de Ribeirão Preto

GABRIELA YAMADA
DE RIBEIRÃO PRETO

Morar em áreas nobres de Ribeirão Preto pode pesar no orçamento doméstico durante a contratação de profissionais para serviços gerais.

Isso porque uma mesma diarista, por exemplo, pode cobrar o dobro do valor de acordo com o endereço. Enquanto seus serviços custam em média R$ 60 na região central, na zona sul, o mesmo trabalho sai por R$ 120.

Serviços prestados por outros profissionais, como jardineiros, eletricistas e pedreiros, também seguem a mesma tendência, segundo moradores e trabalhadores ouvidos pela Folha.

A professora Tânia Pita Haudicho, 46, percebeu a disparada nos valores há um ano, quando se mudou do centro para o Alto da Boa Vista, bairro de alto padrão.

Ela só conseguiu achar uma diarista quando aceitou desembolsar o mesmo que pagava antes para uma faxineira limpar sua casa no centro -R$ 700. Com um detalhe: no Alto da Boa Vista, a moça trabalha três vezes por semana e não de segunda a sexta, como no centro.

"Elas não perguntam pelo tamanho da casa, e sim pelo bairro onde moro."

Os famosos "maridos de aluguel" também cobram mais caro por serviços em áreas nobres da cidade.

Conhecido como "marido extra", Gerson Silva Pereira, 54, explica que a variação se dá pelo preço do material a ser utilizado nos consertos.

"Um reator, por exemplo, custa R$ 14 no centro. Mas no shopping, custa R$ 25. Assim, o valor cobrado sobe."

Há, no entanto, "maridos de aluguel" que na primeira visita cobram uma taxa de deslocamento. "Para a zona sul, a taxa varia entre R$ 20 e R$ 40", afirma Danilo Bocchi, 31, que atua em uma empresa do ramo.

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