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Medidas de cintura e quadril são bases para outras pesquisas

DE RIBEIRÃO PRETO

Apesar de consagrado como método barato e popular de se calcular sobrepeso e obesidade, não é de hoje que pesquisadores buscam alternativas ao IMC tradicional.

O princípio dessas pesquisas é o mesmo que o buscado pelo estudo da USP de Ribeirão: identificar entre os aparentemente normais (IMCs entre 20 e 25) aqueles que já podem estar com início de diabetes, entre outras doenças crônicas.

Nem mesmo é consenso que o peso ideal é válido para todas as etnias. Os japoneses, por exemplo, consideram os IMCs acima de 23 sobrepeso, com chance de manifestar algumas dessas moléstias.

Das várias pesquisas mundiais, três usam a circunferência de partes do corpo no cálculo. São elas a da cintura-altura, a do IAC e a medida do pescoço.

O raciocínio é que, quanto mais largos aparecem na fita métrica cintura, quadril e pescoço, mais indicam uma possibilidade de gordura extra e risco de desenvolver doenças relacionadas ao peso.

O IAC, por exemplo, anunciado no ano passado, considera a circunferência do quadril. Já o da cintura-altura diz que os centímetros da cintura não devem ser mais da metade da altura de alguém.

Segundo Mirele Grecco, autores apontam que essas medidas são mais precisas do que o IMC, mas nem sempre a gordura fica acumulada apenas nesses três locais.

Daí, defende ela, a necessidade de se calcular a maior parte da gordura espalhada por todo o corpo do paciente.

O aparelho utilizado pela USP, porém, não capta a totalidade da gordura corporal - a escondida nos músculos, por exemplo, que é visível em uma tomografia. (JC)

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