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Condenado, Maggioni continua em campanha

Ex-prefeito recorrerá ao STJ; decisão ainda o obriga a pagar multa por venda de imóveis

DE RIBEIRÃO PRETO

Candidato a vice na chapa de João Gandini (PT), o ex-prefeito de Ribeirão Gilberto Maggioni (PTB) foi condenado pela Justiça por atos envolvendo o IPM (Instituto de Previdência dos Municipiários).

Em acórdão do Tribunal de Justiça, Maggioni foi condenado ao pagamento de multa de cinco vezes o salário de quando era prefeito, suspensão de direitos políticos por três anos e proibição de firmar contratos com o poder público.

A decisão não deve atingir a campanha atual de Maggioni, pois cabe recurso -ele disse que vai recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Dois ex-diretores do IPM também foram condenados. Nelson Colela Junior e Adalberto Griffo eram, respectivamente, diretor financeiro e superintendente do órgão. Ambos também vão recorrer.

Os três foram alvos de ação do Ministério Público porque, em 2003, a Prefeitura de Ribeirão transferiu a propriedade de imóveis ao IPM, ao custo de R$ 16,9 milhões, que foram pagos pelo instituto.

No entanto, o IPM, criado para administrar a previdência dos servidores, não poderia ter usado seus recursos para pagar os imóveis.

Em 2004, o negócio foi desfeito e a prefeitura acertou o pagamento ao IPM do valor corrigido, totalizando R$ 22,9 milhões, em 96 parcelas.

Apesar das condenações, a Justiça reconheceu que não houve dano ao erário, dolo ou enriquecimento ilícito.

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