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Ribeirão Corrente apura qualidade de escola semidestruída

Unidade foi atingida por vendaval; prefeitura vai apurar se houve má execução de obra

Edson Silva/Folhapress
Sala de aula parcialmente destruída por causa de vendaval que atingiu Ribeirão Corrente na última sexta-feira (21)
Sala de aula parcialmente destruída por causa de vendaval que atingiu Ribeirão Corrente na última sexta-feira (21)

JOÃO ALBERTO PEDRINI
DE RIBEIRÃO PRETO

A Prefeitura de Ribeirão Corrente vai contratar um engenheiro civil para investigar se houve má execução do projeto na construção da escola municipal Granduque José, atingida na última sexta-feira por um forte vendaval. Apesar dos estragos no prédio, não houve feridos.

De acordo com o diretor do departamento de Obras, Joselito Campos da Silva, um laudo será produzido. A suspeita é que o prédio da escola foi construído com materiais de baixa qualidade.

Por causa dos estragos, a unidade foi interditada e as aulas foram transferidas para outra escola. Segundo a Polícia Militar, não foram registrados outros danos na cidade por causa das chuvas.

De acordo com a prefeitura, a escola foi construída pela Nemont Construções, de São José do Rio Preto. O processo de licitação foi vencido em 7 de dezembro de 2006, com valor de R$ 467.051.66. Dois meses depois, houve uma adição de R$ 41.562,24, e a obra foi entregue em 26 de setembro de 2007.

Silva diz que há indícios de problemas estruturais na escola. "Por isso, o caso será investigado", afirmou.

De acordo com a diretora da escola atingida pelo temporal, Regina de Fátima Mendes, os fortes ventos duraram 15 minutos. Ela conta que telhas "voaram" nesse momento. Por isso, ela resolveu levar todos os alunos para o ginásio de esportes.

O teto de uma sala de aula da instituição desabou. Houve ainda destelhamento em várias partes do prédio.

A diretora diz que, após o vendaval, algumas paredes ficaram com rachaduras. "É o terceiro temporal que atinge a escola e sempre ocorrem avarias", afirma Mendes.

A Folha tentou entrar em contato com a construtora, mas um escritório de contabilidade de São José do Rio Preto, que tinha a empresa como cliente, informou que a Nemont não existe mais.

O chefe do setor de licitação e contratos da prefeitura, Anderson Ferreira da Silva, informou que está encontrando dificuldades para falar com alguém da empresa

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