Sem propostas, candidatos de Franca trocam acusações na TV

No último debate na TV aberta entre os candidatos à Prefeitura de Franca, sábado, na EPTV, Graciela Ambrósio (PP) e Alexandre Ferreira (PSDB) trocaram acusações e críticas. Poucas propostas foram apresentadas.

Graciela, atrás nas pesquisas, manteve postura agressiva desde o primeiro bloco, repetindo inúmeras vezes que o secretário da Saúde -e seu adversário-, "não fez nada" durante o governo do prefeito tucano Sidnei Rocha.

Respondendo a perguntas de Ferreira sobre saúde e saneamento, a delegada questionou "onde está a cidade maravilhosa" ao se referir a programas que o adversário afirmou ter implantado.

"O senhor passou seis anos na Secretaria da Saúde, no Desenvolvimento e não fez nada", repetia Graciela.

O candidato tucano também atacou, ao dizer, por exemplo, que Graciela "tem que ser delegada mesmo" porque, segundo ele, mostrou "desconhecimento" sobre a administração pública.

No segundo bloco, com temas determinados, eles falaram sobre saneamento básico, saúde, combate às drogas e segurança pública.

Graciela questionou o tucano sobre supostas denúncias de abuso de poder na Guarda Municipal e Alexandre respondeu que "segurança é importante, especialmente no controle de drogas" e que a Secretaria da Saúde tem atividades direcionadas.

O tucano disse ainda que ela é delegada há mais de 20 anos e que tem familiares que foram ligados às Polícias Civil e Militar. "A família comandou a segurança e agora ela vem falar de segurança?"

Durante o terceiro bloco, Alexandre questionou Graciela sobre o apoio do "PT do mensalão" que ela recebe na disputa eleitoral. Em sua resposta, ela disse que o tucano teve cargo de confiança no governo do PT por seis anos.

"Quando servia ao senhor, estava tudo bem, e agora cospe no prato que comeu? O senhor precisa é explicar o apoio do Ubiali [PSB, derrotado no primeiro turno], que criticou as filas para cirurgias eletivas, disse que a saúde estava um caos e chamou o senhor de marionete", afirmou.