DA FOLHA RIBEIRÃO

Dois anos depois do fim do prazo legal para a adaptação de prédios públicos, que venceu em julho de 2007, o palácio Rio Branco, imóvel histórico onde funciona a sede da Prefeitura de Ribeirão Preto, ainda é inacessível para deficientes físicos e pessoas que têm alguma dificuldade de locomoção.
Anteontem de manhã, durante a comemoração da vitória da equipe da cidade nos Jogos Regionais, encerrados no último sábado, dois cadeirantes da equipe de atletismo precisaram ser carregados para participar da cerimônia de premiação, que aconteceu no salão nobre do palácio.
Um projeto de restauro e reforma do prédio, licitado no ano passado, prevê que as obras, que incluem a instalação de um elevador nos fundos do imóvel, custarão cerca de R$ 5 milhões.
O secretário de Obras Públicas de Ribeirão, Abranche Fuad Abdo, afirmou que a administração está buscando alternativas para levantar o recurso. Uma delas, segundo ele, é a captação de verba destinada a projetos de conservação e restauração de patrimônio, dada a característica do palácio, inaugurado em 1917. Não há previsão, no entanto, para a reforma, segundo o secretário.


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