Ribeirão Preto, Domingo, 02 de Maio de 2010

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Para cineclube, valor do ingresso limita tecnologia

DA FOLHA RIBEIRÃO

Para o Cineclube Cauim de Ribeirão Preto, que oferece até seis sessões gratuitas por dia e tem a única sala em funcionamento fora de shoppings na cidade, a chegada do 3D não reduz o movimento no local porque o alto valor do ingresso das salas com a tecnologia limita o acesso.
"É um percentual mínimo, de 5% a 10% da população, que pode pagar. As salas atendem ao público que frequenta o shopping, que é diferente do que vai ao Cauim", disse Odônio dos Anjos, coordenador do Cauim.
A aposta, porém, é que a tecnologia se popularize e, em um ano, a sala também tenha o equipamento.
"É positivo o aumento do 3D e, como toda novidade, é muito cara no início. Mas o Cauim não descarta ter o projetor para receber as produções em terceira dimensão. A exemplo do que aconteceu com o filme digital, os preços tendem a cair. Com certeza vai baratear", disse.
Para Odônio, o mais importante já foi alcançado: cultivar o hábito de ir ao cinema. "As pessoas estão se apropriando desse produto cultural. Percebemos pelas filas, sempre grandes." Em 2009, o Cauim recebeu 510.895 pessoas -70% de escolas com agendamento.


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