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Candidato do PT lidera também na
pesquisa espontânea em Ribeirão
DA REDAÇÃO, EM RIBEIRÃO
O candidato do PT a prefeito de
Ribeirão Preto, Antônio Palocci
Filho, lidera também a pesquisa
espontânea de intenção de voto
feita pelo Datafolha.
Segundo o levantamento, Palocci aparece com 24%. O índice
de eleitores que disseram ao Datafolha que vão votar em branco,
nulo ou em nenhum dos candidatos chega a 12%, enquanto outros
54% afirmaram que não sabem
ou não se lembram.
Atrás de Palocci, aparecem os
demais candidatos empatados.
Antonio Duarte Nogueira Júnior
(PSDB) e Welson Gasparini
(PTB), que não vai concorrer, surgem com 3% das intenções.
O candidato do PFL, Antônio
Carlos Morandini, tem 2% das intenções de voto. Outros candidatos não especificados têm 3% das
declarações de voto.
Palocci obtém índices mais expressivos de intenção de voto entre os eleitores com curso superior e que ganham mais de 20 salários mínimos ao mês.
Entre os mais escolarizados,
34% dizem que votariam em Palocci para prefeito. No grupo dos
mais ricos, o índice de eleitores
que preferem o candidato petista
em Ribeirão alcança 33%.
Por outro lado, Palocci não vai
tão bem com os mais jovens. Entre os eleitores com idades de 16 a
24 anos, o candidato do PT tem
17% das intenções de voto.
O tucano Nogueirinha também
se sai melhor entre os mais escolarizados e mais ricos, exatamente
no mesmo grupo onde Palocci
obtém seus melhores índices.
Entre os eleitores com curso superior, Nogueira obtém 6% das
intenções de voto. O índice chega
a 7% entre os que ganham mais
de 20 salários mínimos ao mês.
Outro candidato que se sai bem
entre os mais ricos é o ex-prefeito
Welson Gasparini. O petebista alcança 7% de intenção de voto entre os eleitores com salário mensal
de mais de 20 mínimos.
Por outro lado, Gasparini tem
1% entre os eleitores com idades
de 16 a 24 anos.
Morandini tem um índice melhor de intenção de votos entre os
eleitores que ganham de 10 a 20
salários mínimos ao mês -4%.
No entanto sequer é citado entre os eleitores que ganham mais
de 20 salários mínimos por mês,
de acordo com a pesquisa Datafolha feita em Ribeirão Preto.
(LUÍS FERNANDO BOVO)
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