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Repórter tem "desafio doloroso"
DA FOLHA RIBEIRÃO
Para um cavaleiro de
primeira viagem como eu,
foi um desafio doloroso
controlar a mula e ainda
manusear o equipamento
fotográfico.
Após menos de uma hora no lombo do animal,
senti as primeiras dores
nas pernas e costas. Reclamei e o tropeiro Carlos
Antonio Soares da Silva, o
Carlinhos da Mula, me
disse: "Preparamos para
você uma mula marchadeira, assim você pode suportar melhor a viagem".
Na hora, não entendi
nada. A "ficha só caiu" depois de algumas horas,
quanto passei para um cavalo. Entendi na pele: a diferença de marcha do animal me levou rapidamente a voltar para o lombo da
boa e macia mula.
Com o fim da viagem,
estava cansado, mas sem
nenhum arrependimento.
Ao contrário. Ver e captar
as lindas imagens da serra,
o raiar do sol, a neblina
dando um branco especial
para a serra e os diferentes
tipos de pássaros compensou todo o sacrifício. Não
senti falta do som do celular, do barulho dos automóveis, das preocupações
do dia a dia. Cheguei ao
ponto de esquecer que estava trabalhando.
(SJ)
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