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Universidade ocupa área de fazenda de gado que já pertenceu a senadores
DA FOLHA RIBEIRÃO
Antes de se transformar em
pólo tecnológico e educacional,
São Carlos foi uma vila com
poucas casas, que rodeavam
uma capela, em 1831. A história
remonta ao início do século 19,
quando, na área em que hoje é a
UFSCar, havia uma fazenda de
gado do senador Vergueiro e do
Brigadeiro Luís Antônio.
O ano de 1857 é considerado
como o de fundação porque foi
quando foi criado o distrito que
deu início ao núcleo urbano.
Com o fim da escravidão em
1888, a cidade passou a ter um
grande fluxo imigratório.
Entre 1886 e 1930, a estimativa é que São Carlos tenha recebido cerca de 30 mil imigrantes, dos quais 20 mil italianos. A
presença de italianos era tão
grande que, durante as primeiras décadas do século 20, o governo da Itália manteve um vice-consulado em São Carlos.
Havia, ainda, espanhóis, poloneses, árabes e japoneses.
Foi nesse período que a cidade recebeu o bonde, que circulou entre 1914 e 62. Mas foi na
segunda metade do século 20
que a cidade se lançou ao desenvolvimento tecnológico.
Nas décadas de 50 e 60, a indústria se fortaleceu com a instalação de fábricas de geladeiras,
compressores e tratores.
Em 1953, foi implantada a
Escola de Engenharia de São
Carlos, vinculada à USP. Hoje a
cidade abriga multinacionais
como a Volkswagen, Faber-Castell e Electroluz. Na década
de 70 surgiu a UFSCar.
Curiosamente, o aniversário
da cidade não era comemorado
até 1957. Perto do dia 4 de novembro, decidiu-se comemorar
em homenagem ao padroeiro,
São Carlos Borromeu.
Além da USP e da UFSCar, a
cidade conta, também, com o
Unicep (Centro Universitário
Central Paulista) e a Fadisc
(Faculdade Integradas de São
Carlos). Ao todo, são 20 mil estudantes universitários.
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