Ribeirão Preto, Segunda-feira, 03 de Janeiro de 2011

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Moradores veem "clara" distorção na cobrança

DE RIBEIRÃO PRETO

A professora Maria Helena da Silva, 44, mora sozinha há seis anos em um apartamento de 60 m2 no Jd. Botânico, região nobre de Ribeirão. Por ele, paga R$ 50 por ano de IPTU.
Do outro lado da cidade, o aposentado Waldemar Toledo, 70, morador da Vila Virgínia, não reclama dos R$ 261,72 que paga anualmente do imposto na casa de 167 m2. "Desde que seja justo, não vejo problema", disse.
Porém, para ambos, há uma "clara" distorção na cobrança do IPTU em Ribeirão. "Pelo valor (de mercado) do m2 (Jd. Botânico), acho que está muito barato. O problema é a especulação do mercado", disse a professora.
Maria Helena afirmou que não se importaria de pagar a mais por estar numa área nobre da cidade, desde que a cobrança seja justa. "É óbvio que gostaria de pagar pouco, mas desde que fosse justo."
"Se quem mora na área nobre paga o mesmo que eu, ou menos, isso tem de ser revisto. Não me importo de pagar, desde que tenha os serviços. Mas aqui há muitos buracos na rua, falta iluminação e varrição de rua", disse Toledo.
A prefeitura ensaiou mudar a planta de valores neste ano, mas recuou. A direção regional do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) e a do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil) não quiseram comentar as distorções do IPTU em Ribeirão. (VBF)


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