Senadora visitou usina e evento de igreja evangélica

DA FOLHA RIBEIRÃO

Na semana em que Ribeirão recebeu os três pré-candidatos à Presidência da República mais bem colocados nas pesquisas eleitorais, a última a pisar na cidade, Marina Silva (PV), escolheu um público alternativo ao escolhido por seus oponentes José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), que estiveram na Agrishow, maior feira de máquinas e equipamentos agrícolas da América Latina.
A visita, anteontem, começou pela usina Santo Antônio, em Sertãozinho, conhecida pela produção de açúcar e álcool orgânicos e por manter projetos de sustentabilidade ambiental, e terminou em um encontro da Assembleia de Deus, da qual ela faz parte. "Estamos buscando exemplos em que a responsabilidade ambiental, o compromisso social e a prosperidade econômica caminhem juntos", disse Marina na usina.
O modelo da Santo Antônio, disse, comprova a tese central de sua campanha de que é possível aliar crescimento econômico à preservação ambiental.
Em encontro com políticos do PV de Ribeirão e região, ela se colocou como terceira via para o Planalto ao refutar, por várias vezes, a ideia de uma eleição plebiscitária entre PT e PSDB em outubro. Ainda no encontro, Marina recebeu, em reunião fechada, representantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e da Pastoral do Migrante. Pouco antes, havia defendido que esses movimentos deveriam atuar dentro dos limites estabelecidos pela lei.
Convidada por um pastor da Assembleia de Deus para visitar o Dia de Ação Social da igreja, Marina esticou a agenda e foi ao encontro dos evangélicos. Em discurso, se apresentou como pré-candidata e integrante da denominação religiosa, sempre lançando mão de expressões e passagens bíblicas, e aproveitou para pedir orações.


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