|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Faltam centros de saúde mental em cidades da região
Dez municípios que possuem mais de 20 mil habitantes ainda não criaram um Caps
DE RIBEIRÃO PRETO
Dez cidades da região de
Ribeirão Preto não possuem
o centro especializado em
saúde mental como prevê o
Ministério da Saúde, mesmo
com uma população que já
comporta a unidade.
A falta de Caps (Centro de
Atenção Psicossocial) é uma
das carências na área de saúde mental apontadas pelo
Ministério Público Estadual,
com base nas respostas de 30
cidades da região.
Segundo o Ministério da
Saúde, cidades com mais de
20 mil habitantes podem
criar um Caps, que reúne
equipe própria (médico, enfermeiro e terapeuta ocupacional, entre outras) com atividades durante o dia todo.
Estão sem Caps Sertãozinho, Serrana, Santa Rosa de
Viterbo, Pontal, Pitangueiras, Orlândia, Jardinópolis,
Guariba, Cajuru e Brodowski. O que as cidades alegam
ter, no lugar, são ambulatórios de saúde mental, local
para consultas, muitas vezes
sem um prédio próprio e sem
atividade diária, com equipe
multidisciplinar.
Uma das justificativas é o
alto custo. Manter um Caps 1,
o modelo inicial, custa por
mês cerca de R$ 30 mil.
Todo o orçamento da saúde de Santa Rosa de Viterbo,
por exemplo, é de R$ 630 mil
mensais. A cidade possui
2.800 pacientes psiquiátricos
cadastrados. "O Caps não foi
viabilizado porque não temos ainda recurso. Decidimos manter o ambulatório",
disse o secretário da Saúde,
Francisco Vassis Filho.
Em Serrana, a Secretaria
da Saúde está reformando o
prédio para criar um Caps,
mas ainda não há recursos
para o serviço.
(JULIANA COISSI)
Texto Anterior: Número de candidatos pode gerar filas, diz juiz Próximo Texto: Barretos: Alta nas queimadas faz Cetesb criar um comitê de emergência Índice | Comunicar Erros
|