Ribeirão Preto, Domingo, 03 de Outubro de 2010

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Faltam centros de saúde mental em cidades da região

Dez municípios que possuem mais de 20 mil habitantes ainda não criaram um Caps

DE RIBEIRÃO PRETO

Dez cidades da região de Ribeirão Preto não possuem o centro especializado em saúde mental como prevê o Ministério da Saúde, mesmo com uma população que já comporta a unidade.
A falta de Caps (Centro de Atenção Psicossocial) é uma das carências na área de saúde mental apontadas pelo Ministério Público Estadual, com base nas respostas de 30 cidades da região.
Segundo o Ministério da Saúde, cidades com mais de 20 mil habitantes podem criar um Caps, que reúne equipe própria (médico, enfermeiro e terapeuta ocupacional, entre outras) com atividades durante o dia todo.
Estão sem Caps Sertãozinho, Serrana, Santa Rosa de Viterbo, Pontal, Pitangueiras, Orlândia, Jardinópolis, Guariba, Cajuru e Brodowski. O que as cidades alegam ter, no lugar, são ambulatórios de saúde mental, local para consultas, muitas vezes sem um prédio próprio e sem atividade diária, com equipe multidisciplinar.
Uma das justificativas é o alto custo. Manter um Caps 1, o modelo inicial, custa por mês cerca de R$ 30 mil.
Todo o orçamento da saúde de Santa Rosa de Viterbo, por exemplo, é de R$ 630 mil mensais. A cidade possui 2.800 pacientes psiquiátricos cadastrados. "O Caps não foi viabilizado porque não temos ainda recurso. Decidimos manter o ambulatório", disse o secretário da Saúde, Francisco Vassis Filho.
Em Serrana, a Secretaria da Saúde está reformando o prédio para criar um Caps, mas ainda não há recursos para o serviço. (JULIANA COISSI)


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