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Obras no Gigantão devem ficar somente para 2011
Prefeito de Araraquara afirma não ter recursos para reforma estrutural
Com a interdição do ginásio, os principais eventos esportivos foram remanejados para outros locais
RODOLFO TIENGO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO
As obras do ginásio municipal Castelo Branco, o Gigantão, interditado desde a
queda de uma marquise na
semana passada em Araraquara, podem ficar somente
para 2011. Isso porque, de
acordo com o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB), o município não tem verba para realizar uma reforma estrutural,
caso necessário.
"Não tenho dinheiro pra
fazer. Este ano é impossível",
disse o prefeito, que afirmou
ainda que só tem condições
de arcar com a manutenção
específica no ponto em que a
marquise caiu.
Parte da cobertura lateral
externa do Gigantão desabou
na última sexta-feira e atingiu o prédio da Secretaria de
Esportes. A queda ocorreu
por volta de 19h30, uma hora
e meia após o encerramento
dos Jogos da Primavera. Ninguém se feriu.
Barbieri disse acreditar
que a dilatação do telhado
forçou barras de ferro corroídas por antigas infiltrações.
Um laudo será divulgado
por técnicos do IPT (Instituto
de Pesquisas Tecnológicas)
sobre as condições do local.
"Vai depender de avaliar
todo o telhado, toda a estrutura", disse.
Com a interdição, os principais eventos esportivos foram remanejados. O time de
basquete fez rodada dupla
em Limeira pelo NBB (Novo
Basquete Brasil). Os próximos jogos, que seriam em casa, estão programados para
Matão e os treinos ainda não
têm local definido.
Já as partidas do Campeonato Paulista e os treinos da
equipe de vôlei feminino serão no ginásio da pista municipal de atletismo.
As escolinhas de artes
marciais e de tênis de mesa
foram transferidas para salas
no estádio Arena da Fonte e
para o clube Estrela, segundo
o secretário de Esportes, Jair
Martineli. A sede da secretaria será transferida nesta semana para um imóvel vizinho ao ginásio, devido a rachaduras na parede. "Não
vamos ficar ali não", disse.
INFILTRAÇÃO
Inaugurado há quatro décadas, o Gigantão tem capacidade estimada de 9.000
pessoas. Há dez anos, apresentou os primeiros sinais de
infiltração. Em 2004, passou
por um processo de "aluminização", em que foram vedadas as entradas de água.
No entanto avaliações mais
profundas do desgaste na estrutura não foram feitas.
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