Ribeirão Preto, Segunda-feira, 04 de Janeiro de 2010

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Fundada há 43 anos por um japonês, loja dos Campos Elíseos aposta na tradição

DA FOLHA RIBEIRÃO

Muitos dos comércios familiares que ainda resistem em Ribeirão foram fundados por migrantes que buscaram melhores condições de vida na cidade e, hoje, são gerenciados por herdeiros.
Um dos exemplos é a Casa Fukayama, na avenida da Saudade, no Campos Elíseos. A loja foi aberta há 43 anos pelo japonês Fukayama Yoshinobu, que veio de Itajubá (MG) em 1966.
Ele escolheu a avenida onde construiria seu comércio porque o local já era movimentado. Ali, o imigrante vislumbrou que teria sucesso ao transferir a loja que já possuía em Itajubá.
Ele começou a construir o prédio, enquanto mantinha a loja na cidade mineira. "Era uma época que havia confiança, existia palavra. Então, os amigos tomavam conta da construção", disse Taeko Nakau Fukayama, 58, nora de Yoshinobu.
Ele decidiu transferir a loja porque viu que em Ribeirão haveria mais chances de o comércio crescer. A aposta deu resultado e, em pouco tempo, o local fornecia brinquedos, materiais de papelaria e armarinho para outras lojas da região. "Vendia muita coisa no atacado, antes da chegada de lojas do Carrefour e Makro", disse Taeko.
O fundador do comércio morreu em 1994, aos 90 anos. Hoje, a loja é dirigida por dois filhos, um deles marido de Taeko.
Atualmente, para sobreviver à concorrência, ela afirma que "honestidade e preço" são os diferenciais. Além disso, a proximidade com as pessoas é citada como um dos pilares do negócio.


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