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Rio Branco investe em revelações
DA FOLHA CAMPINAS
O Rio Branco de Americana é
um dos poucos clubes do interior
sem dívidas e que não depende só
de cotas da FPF (Federação Paulista de Futebol) e de bilheterias
de jogos para sobreviver.
Em campeonatos como o Paulista, os clubes de porte médio recebem cerca de R$ 120 mil por jogo, enquanto nas Séries A-2 e A-3
ganham R$ 15 mil e R$ 5 mil, respectivamente.
A revelação de jogadores é o
principal investimento do time,
que neste ano surpreendeu ao
chegar entre os oito melhores do
Campeonato Paulista.
Segundo o presidente do clube,
Frederico Antônio Pantano, nos
últimos cinco anos cerca de R$ 25
milhões foram arrecadados com a
venda de passes.
De Americana saíram Souza
(São Paulo), Flávio Conceição
(Deportivo La Coruña), Marcelinho e Sandro Hiroshi (São Paulo), Macedo (Ponte Preta) e Marcos Assunção (Roma).
A "fábrica" de jogadores do Rio
Branco quase teve sua reputação
arranhada no ano passado devido
ao escândalo dos "gatos" (jogadores que alteram a idade).
Anailson, que continua no clube, foi suspenso por seis meses
por ser "gato".
O jogador já tem condições de
atuar, mas como o Rio Branco já
foi desclassificado do Paulista, ele
pode amargar mais seis meses de
"geladeira". O seu time não tem
nenhum campeonato garantido a
partir de julho.
"Ele (Anailson) é a nova esperança do Rio Branco, mas primeiro precisa jogar", disse Pantano.
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