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Sem verba, Recra pode "sumir"
DA FOLHA RIBEIRÃO
O time de vôlei da Recra, de Ribeirão, segue com seu futuro indefinido. A equipe, que já foi campeã sul-americana, brasileira e
paulista, corre o risco de ser extinta pela falta de patrocínio.
O orçamento atual não é nem a
metade do que foi nos tempos de
glória. Para manter a equipe como está hoje, com apenas quatro
atletas profissionais, é necessário
um investimento de R$ 25 mil
mensais. O clube chegou a gastar
R$ 60 mil. A diferença é que o valor atual era bancado pelo próprio
clube.
Há dois meses, a diretoria da
Recra busca uma empresa interessada em bancar as atletas. O
primeiro reflexo disso foi a transferência de cinco jogadoras para
outras equipes.
"Ainda não há nada definido,
mas esperamos que tudo dê certo
para o vôlei não terminar em Ribeirão", afirmou anteontem o
técnico da equipe, Antonio Rizola
Neto.
"Há interessados e nós acreditamos que vamos conseguir um
bom patrocínio", disse o vice-presidente da Recra, Marcelo Vieira.
Os próximos torneios seriam a
Copa São Paulo -prevista para a
segunda quinzena de junho-, os
Jogos Regionais, o Paulista e os
Jogos Abertos do Interior.
Atletas como a levantadora Fernanda Venturini -que chegou a
ser considerada uma das melhores do mundo- já defenderam a
Recra. O reflexo da falta de patrocínio foi a perda imediata da qualidade do time, que depende hoje
de seis jogadoras juvenis.
(MARCELO TOLEDO)
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