Ribeirão Preto, Sexta-feira, 04 de Novembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Ribeirão lidera em atração de migrantes Segundo Seade, região desbancou Campinas, primeiro lugar da década anterior ELIDA OLIVEIRA DE RIBEIRÃO PRETO Com taxa anual de 7,58 migrantes a cada mil habitantes, a região de Ribeirão Preto passou a liderar o ranking das áreas que mais atraíram novos moradores no Estado entre 2000 e 2010 e desbancou Campinas. Isso significa que 87,3 mil pessoas se mudaram para a região na última década. Os números fazem parte do estudo "SP Demográfico", da fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), e foram divulgados ontem. A região de Campinas e São José do Rio Preto ocupam a segunda e a terceira posição no ranking, com 6,46 e 4,86, respectivamente. Na região de Ribeirão, serviços, imóveis, empresas e a agroindústria são considerados os grandes atrativos, segundo Valmir Aranha, analista de projetos do Seade. No recorte por municípios, Luís Antônio, Serra Azul, Pradópolis e Dumont se destacam nas taxas de migração, com índices de 17 a 31 novos moradores a cada mil. A cidade de Ribeirão atraiu dez novos moradores a cada mil habitantes por ano -contra 7,34 na década anterior. Em números absolutos, é o maior índice da região: foram 5.500 novos moradores a cada ano na última década. O dinamismo econômico da região e a proximidade de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Rio atraem novas empresas e mão de obra, diz Fred Guimarães, economista da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão). É o caso da gerente de recursos humanos da Companhia de Bebidas Ipiranga Nanci Erthal, 47, que deixou a capital no ano passado. Segundo ela, Ribeirão permite ter tranquilidade sem perder o desafio profissional. É o que pensa também o diretor superintendente da Stéfani Nogueira, Jamil Nassif, 47, que veio de Rio Preto. "Ao ver cada novo edifício, posso pensar que fiz parte disso." Texto Anterior: Outro lado: Evasão diminuiu em relação à década de 80, afirma Estado Próximo Texto: Qualidade de vida: Escolaridade baixa 'força' a mudança Índice | Comunicar Erros

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