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Calçadista estava na mira de quadrilha da África do Sul
Polícia sul-africana encontrou indícios de potenciais sequestros; sindicato das empresas emitiu um alerta
Segundo a polícia, o grupo envia e-mails para atrair estrangeiros com promessas de excelentes negócios
DE RIBEIRÃO PRETO
A polícia da África do Sul
encontrou indícios de que
calçadistas de Franca eram
potenciais vítimas de sequestradores no país da Copa, situação que fez o Sindifranca
(Sindicato da Indústria de
Calçados de Franca) emitir
um alerta aos associados.
Presidente do Sindifranca,
José Carlos Brigagão do Couto afirmou que contatos com
o exterior são "naturais",
mas afirmou que os empresários deverão ter mais "cautela" a partir do caso envolvendo Osmar Pereira, 58, do Pará, sequestrado em maio em
Johannesburgo por gangue
formada principalmente por
nigerianos. Ele foi torturado
e ameaçado de morte.
"É preciso ter certeza sobre
a procedência das propostas.
Com a proximidade da Copa,
acreditamos que esse tipo de
ação criminosa se torne muito comum", disse Brigagão.
Segundo as investigações,
os criminosos enviam e-mails bem elaborados para
atrair estrangeiros com promessas de grandes negócios.
O golpe é conhecido como
"esquema 419", em referência a um artigo do Código Penal da Nigéria. Para achar o
brasileiro, os policiais sul-africanos seguiram a dica de
um sul-coreano que havia
caído no mesmo golpe.
De janeiro a abril, as fábricas de Franca exportaram
US$ 177 mil em sapatos para
a África do Sul.
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