Ribeirão Preto, Quinta-feira, 05 de Agosto de 2010

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PAINEL REGIONAL

ELIANE SILVA - painelregional@uol.com.br

Confusão na Câmara

O veto parcial da prefeita Dárcy Vera (DEM) à lei das PPPs (Parcerias Público-Privadas) não foi apreciado anteontem pelos vereadores. Eles "desconfiaram" que o Executivo teria feito uma manobra para não contemplar modificações feitas pela Câmara, que previa a passagem de cada PPP pela Casa antes da contratação. Isso porque o veto parcial foi acompanhado de anexo com o conteúdo do projeto original. Diante da dúvida, resolveram se retirar e encerrar a sessão por falta de quorum. Para o presidente da Casa, Cícero Gomes da Silva (PMDB), pode ter ocorrido erro da prefeitura ao finalizar o texto ou do próprio Legislativo.



Origem. "Os vereadores querem verificar se houve equívoco no conteúdo que foi enviado de lá [prefeitura] para cá [Câmara] ou daqui para lá", disse Cícero ontem. A assessoria da prefeitura informou que não comentaria a confusão dos vereadores.

Retorno. Como é um tema "trancador" de pauta (se não for apreciado as votações não seguem), o veto parcial à lei das PPPs retorna hoje ao plenário. Até ontem, no início da noite, Cícero não sabia dizer se as dúvidas dos parlamentares já haviam sido resolvidas.

Eu sou. O Centro de Referência Afro de Araraquara lança sábado uma campanha para sensibilizar as pessoas que se identificam com a cultura afrodescendente.

Slogan. "Quem é de Axé diz que É" pretende conscientizar os adeptos de religiões de origem africana a declarar corretamente sua fé no Censo 2010.

Distorções. A ideia, de acordo com a prefeitura, é evitar o que chama de distorções como a do Censo 2000, no qual apenas 0,3% dos brasileiros declarou ser adepto de religiões afro.

Intervalo. A Unip foi condenada pela Justiça do Trabalho a conceder intervalo para alimentação de seus empregados no campus de Ribeirão. A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho. Cabe recurso. A Unip não se manifestou.

Reincidente. Um grupo de cortadores de cana-de-açúcar demitido da usina Galo Bravo protestou ontem em frente à usina, pedindo o pagamento dos salários e dos direitos trabalhistas.

Herança. Alexandre Balbo, atual gestor da Galo Bravo, afirmou estar priorizando os pagamentos a servidores que seguem no trabalho -ele assumiu no lugar de Ricardo Mansur, a quem atribui as dívidas.


Com MARCELO TOLEDO, LEANDRO MARTINS, JULIANA COISSI E ARARIPE CASTILHO


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