Ribeirão Preto, Quarta-feira, 06 de Janeiro de 2010

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Ribeirão monitora frequência de alunos em creches e pré-escolas

Análise servirá para eventuais alterações no funcionamento; presença é baixa

DA FOLHA RIBEIRÃO

A Secretaria da Educação de Ribeirão irá monitorar até sexta-feira a presença dos estudantes nas creches e escolas infantis e as atividades nelas desenvolvidas para avaliar se serão necessárias alterações no funcionamento dos estabelecimentos no período de férias.
Por determinação judicial, desde a última segunda-feira creches e Emeis (Escolas de Educação Infantil) do município estão com suas portas abertas. É a primeira vez que isso acontece em um mês de janeiro, período de férias escolares.
No primeiro dia de funcionamento nas férias, o índice de comparecimento nas creches foi de 25%. Nas escolas, foi de 0,78%, ou seja, menos de um em cada cem estudantes compareceram. Dezessete delas ficaram vazias.
De acordo com a secretária da Educação, Débora Vendramini, apesar do baixo comparecimento os estabelecimentos, mesmo aqueles sem alunos, serão mantidos abertos. "Decisão judicial cumpre-se."
Não há possibilidade, segundo ela, de matriculados em escolas diferentes serem realocados para um mesmo local. "Não podemos transportar os alunos", disse.
De posição pessoal contrária à abertura das creches e escolas nas férias, por entender que professores e crianças precisam de um período de descanso com a família, Vendramini disse que o modelo adotado para as férias foi elaborado para não ser uma extensão do ano letivo.
"Nós temos um modelo pedagógico e a equipe de formação continuada da educação infantil propôs um trabalho semana por semana, com mais movimento, com sugestão de atividades", afirmou.
De acordo com a secretária, os 202 funcionários temporários contratados para atuar em janeiro nas creches e escolas passaram por treinamento em dezembro e estão preparados para assumir suas funções sem prejudicar o aprendizado das crianças.
A abertura em janeiro, segundo Vendramini, também prejudica a manutenção das escolas. Ela disse não saber estimar qual será o impacto no orçamento de sua pasta, mas afirmou que, por estar cumprindo uma decisão judicial, poderá justificar os gastos extras quando prestar contas aos órgãos fiscalizadores.


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