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Ribeirão monitora frequência de alunos em creches e pré-escolas
Análise servirá para eventuais alterações no funcionamento; presença é baixa
DA FOLHA RIBEIRÃO
A Secretaria da Educação de
Ribeirão irá monitorar até sexta-feira a presença dos estudantes nas creches e escolas infantis e as atividades nelas desenvolvidas para avaliar se serão necessárias alterações no
funcionamento dos estabelecimentos no período de férias.
Por determinação judicial,
desde a última segunda-feira
creches e Emeis (Escolas de
Educação Infantil) do município estão com suas portas abertas. É a primeira vez que isso
acontece em um mês de janeiro, período de férias escolares.
No primeiro dia de funcionamento nas férias, o índice de
comparecimento nas creches
foi de 25%. Nas escolas, foi de
0,78%, ou seja, menos de um
em cada cem estudantes compareceram. Dezessete delas ficaram vazias.
De acordo com a secretária
da Educação, Débora Vendramini, apesar do baixo comparecimento os estabelecimentos,
mesmo aqueles sem alunos, serão mantidos abertos. "Decisão
judicial cumpre-se."
Não há possibilidade, segundo ela, de matriculados em escolas diferentes serem realocados para um mesmo local. "Não
podemos transportar os alunos", disse.
De posição pessoal contrária
à abertura das creches e escolas
nas férias, por entender que
professores e crianças precisam de um período de descanso
com a família, Vendramini disse que o modelo adotado para
as férias foi elaborado para não
ser uma extensão do ano letivo.
"Nós temos um modelo pedagógico e a equipe de formação continuada da educação infantil propôs um trabalho semana por semana, com mais
movimento, com sugestão de
atividades", afirmou.
De acordo com a secretária,
os 202 funcionários temporários contratados para atuar em
janeiro nas creches e escolas
passaram por treinamento em
dezembro e estão preparados
para assumir suas funções sem
prejudicar o aprendizado das
crianças.
A abertura em janeiro, segundo Vendramini, também
prejudica a manutenção das escolas. Ela disse não saber estimar qual será o impacto no orçamento de sua pasta, mas afirmou que, por estar cumprindo
uma decisão judicial, poderá
justificar os gastos extras quando prestar contas aos órgãos
fiscalizadores.
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