Ribeirão Preto, Terça-feira, 06 de Abril de 2010

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No camelódromo será ponto de partida da "tolerância zero"


Espaço de 9 mil m2 no centro de Ribeirão será reformado para abrigar pelo menos 130 ambulantes cadastrados

Para utilizar os boxes, os interessados terão de aderir ao programa de microempreendedorismo do governo federal

DA FOLHA RIBEIRÃO

O novo camelódromo de Ribeirão Preto, anunciado ontem, não irá resolver "de uma vez por todas" o problema da ocupação do centro da cidade pelos ambulantes, mas será o ponto de partida para uma política de fiscalização com "tolerância zero". A afirmação é da prefeita Dárcy Vera (DEM).
Atualmente, de acordo com Dárcy, a prefeitura e os camelôs têm um "acordo verbal" para que o calçadão não seja mais utilizado para o comércio irregular. "Eles vêm cumprindo essa promessa."
O chefe da Fiscalização Geral, Oswaldo Braga, no entanto, usou a expressão "meio termo" para definir como está sendo feita a fiscalização.
De acordo com Braga, a atuação dos fiscais está focada nos camelôs que expõem seus produtos em frente às lojas e não obedecem às ordens para recolher as mercadorias.
A ocupação do camelódromo, o terceiro da cidade, será feita a partir de um cadastro da prefeitura que, atualmente, têm 130 nomes. Para utilizar os boxes, os ambulantes terão de aderir ao programa de microempreendedorismo individual do governo federal.
A seleção por meio do cadastro que já foi feito tem como objetivo evitar que camelôs "estrangeiros" sejam beneficiados. O comércio ambulante é proibido no quadrilátero central da cidade.
O aluguel do imóvel, de R$ 9.000, será pago pela administração municipal nos próximos três anos. A estimativa da prefeitura é que a reforma custe R$ 60 mil. Não há previsão de inaguração, que levará o nome de Shopping Popular, inspirado em camelódromo de Belo Horizonte visitado pela prefeita.


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