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No camelódromo será ponto de partida da "tolerância zero"
Espaço de 9 mil m2 no centro de Ribeirão será reformado para abrigar pelo menos 130 ambulantes cadastrados
Para utilizar os boxes, os interessados terão de aderir ao programa de microempreendedorismo
do governo federal
DA FOLHA RIBEIRÃO
O novo camelódromo de Ribeirão Preto, anunciado ontem, não irá resolver "de uma
vez por todas" o problema da
ocupação do centro da cidade
pelos ambulantes, mas será o
ponto de partida para uma política de fiscalização com "tolerância zero". A afirmação é da
prefeita Dárcy Vera (DEM).
Atualmente, de acordo com
Dárcy, a prefeitura e os camelôs
têm um "acordo verbal" para
que o calçadão não seja mais
utilizado para o comércio irregular. "Eles vêm cumprindo essa promessa."
O chefe da Fiscalização Geral, Oswaldo Braga, no entanto,
usou a expressão "meio termo"
para definir como está sendo
feita a fiscalização.
De acordo com Braga, a atuação dos fiscais está focada nos
camelôs que expõem seus produtos em frente às lojas e não
obedecem às ordens para recolher as mercadorias.
A ocupação do camelódromo, o terceiro da cidade, será
feita a partir de um cadastro da
prefeitura que, atualmente,
têm 130 nomes. Para utilizar os
boxes, os ambulantes terão de
aderir ao programa de microempreendedorismo individual do governo federal.
A seleção por meio do cadastro que já foi feito tem como objetivo evitar que camelôs "estrangeiros" sejam beneficiados.
O comércio ambulante é proibido no quadrilátero central
da cidade.
O aluguel do imóvel, de R$
9.000, será pago pela administração municipal nos próximos
três anos. A estimativa da prefeitura é que a reforma custe R$
60 mil. Não há previsão de inaguração, que levará o nome de
Shopping Popular, inspirado
em camelódromo de Belo Horizonte visitado pela prefeita.
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