Ribeirão Preto, Sexta-feira, 07 de Janeiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros OUTRO LADO Universidade nega novos desligamentos DE RIBEIRÃO PRETO Em comunicado divulgado pela administração central da USP, a universidade afirma que as demissões dos aposentados que ainda estão em atividade têm o intuito de "permitir a renovação do quadro de funcionários". À Folha a assessoria da reitoria em São Paulo disse que, ao contrário do que afirma o Sintusp, novas demissões não irão ocorrer. Segundo a assessoria, realmente 10% dos 16 mil funcionários da universidade -incluindo os 270 já demitidos- são aposentados que continuam na ativa. O órgão diz, porém, que os demais casos são de servidores que têm estabilidade e que não se enquadram na lista dos que foram cortados nesta semana. Já os demitidos, afirma a USP, não são concursados e, por isso, não tinham direito à estabilidade. A universidade informou que os desligados receberão verba indenizatória de 40% do FGTS, um mês de aviso prévio, 13º salário e férias proporcionais. Sobre a afirmação do sindicato de que houve casos de funcionários que até foram barrados nas catracas de entrada, sem aviso anterior da demissão, a assessoria da USP nega que houve cancelamento das credenciais. Diz que há apenas conhecimento de um caso, mas cuja proibição de acesso pode ter sido causada por falha do crachá eletrônico. A USP disse ainda que muitos dos demitidos se prejudicaram ao pedir aposentadoria de forma antecipada, sem ter a idade ideal. Por isso, diz, eles perderam o direito ao valor integral do benefício do INSS. A instituição afirma que, para seus demais funcionários, será criado um serviço de preparação para aposentadoria a partir do segundo semestre de 2011, para auxiliar os servidores a verificar o melhor momento para solicitar o benefício. Texto Anterior: USP demite 270 servidores, mas se "esquece" de avisá-los Próximo Texto: Sapateiro é acusado de estuprar as 5 filhas Índice | Comunicar Erros

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