Ribeirão Preto, Segunda-feira, 07 de Fevereiro de 2011

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Cortadores pedirão curso remunerado

Solicitação será incluída na pauta a ser apresentada pelos sindicatos às usinas de São Paulo a partir de maio

Se aprovado, usinas terão de manter os pagamentos aos empregados para que possam se especializar

DE RIBEIRÃO PRETO

A Fetaesp (Federação dos Trabalhadores Rurais de São Paulo) incluiu na pauta de reivindicações dos trabalhadores canavieiros do Estado a licença remunerada para cursos de qualificação.
O documento será usado para negociação salarial pelos sindicatos do Estado no dissídio com as usinas, em maio. Pela pauta, as usinas terão de manter o pagamento aos funcionários para que possam se especializar em funções ligadas ao setor ou buscar nova atividade, até no comércio ou indústria.
O avanço da mecanização nas lavouras e o consequente desemprego foram os principais motivos para o pedido. Outra solicitação é dar cursos para manter o trabalhador na zona rural. Calcula-se que, para cada nova colhedeira, 180 perdem o emprego.
E, como o prazo para mecanização do corte no Estado vence em 2014, a urgência bateu à porta dos sindicatos. Por isso, a Fetaesp se reuniu com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para cobrar uma política de qualificação.
A Unica (entidade das usinas) informou que mantém em parceria com as usinas programas de qualificação e que a meta anual é atender 7.000 trabalhadores. (VENCESLAU BORLINA FILHO)

MOACYR SCLIAR
Excepcionalmente hoje a coluna não é publicada.



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